segunda-feira, 16 de setembro de 2013

domingo, 15 de setembro de 2013

Juro

Eu escrevo sobre dias que não tive. Sobre noites que não vivi. Sobre momentos que gostaria de sentir. Não há uma razão, não existe um porque, só a necessidade latente, constante, atordoante de querer algo diferente disso que está aqui. Passar por desatinos que não estes - reais.

Como se fosse possível seguir em frente. Cada passo, cada volta. Em toda parte é como se os muros estivessem me cerceando. Esgotando a minha felicidade, ou quaisquer que fossem as esperanças.

Juro. Estou tentando, mas parece cada vez mais difícil. Sem amor, sem glória, sem heróis. Parece impossível seguir em frente. Passo à caminhos ou à uma vida, que não faz nenhum sentido, que não me toca, não me emociona, não me dá razão. Se cala ao avistar minha face. Se fecha ao ouvir os meus temores e pedidos.

Não há o que fazer, mas juro o que mais tenho feito, é tentado.