domingo, 31 de julho de 2011

Presente, agora

O revés ataca de todos os lados. Quem eu sou? E você, quem é pra saber disso. É difícil fazer isso, achar que não vale a pena o que está acontecendo. A felicidade momentânea não esta sendo um preço justo. É difícil perceber isso ou dizer pra si mesmo.

Mais do que tudo quero ficar sóbria das ideias óbvias. Estou exausta das parcerias e convivência, quero os amigos, as amizades verdadeiras, quero as pessoas que me tornam algo proximo de bom.

Por algum motivo sinto que os planos darão certo, que eu irei e que tudo fará sentido. Estou esperançosa pelo futuro. O presente está me deixando desconfortável. Por isso vou destornar algumas coisas.

Eu sou tão sentimental as vezes, como agora nessa semana que quero tanto visitar minha cidade natal, como amei estar na casa da minha avó. Como quero mudar algumas coisas e tudo isso baseado no amor, nas coisas que estou sentido, algumas até inexistente no físico.

O revés está desbancando minha frieza. Talvez seja isso que eu sou. Mas está difícil, os pesos e as medidas não estão compensando e o mundo não esta mais em sintonia, mas vou fazer algo. Comer paquecas e fazer algo.

sábado, 23 de julho de 2011

Mas

Amigos são adoraveis. Mas eles se vão. E impedem que você vá.

Destroem-se os planos. Mas eles são tão adoraveis que te deixam ir, mas você já não pode deixa-los.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Recomeço

E depois de alguns dias, finalmente consegui acordar cedo. Espero que o dia valha mais a pena.

Não era por falta de vontade que acordava tarde, nem por cansaço... Eu dizia que queria e precisava acordar cedo, mas por dentro eu já não tinha motivos pra - acordar - levantar cedo. E não é que tenha agora também, mas hoje é sexta, é um dia que todos tem esperança e sentem-se felizes. É um dia pra recomeços. Venho repetindo essa frase a algumas sexta-feiras, mas hoje é diferente... hoje já comecei diferente, favorável, aspirando recomeços.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

...

Se eu tivesse ficado séria, se meu sorriso saísse mais cativante... Se eu tivesse ficado de pé ao invés de sentar-me.... Se eu tivesse observado de uma maneira diferente, ter dito tchau ao invés de desculpa... Se eu tivesse dado dois passos pra cá invés de pra lá. Se eu tivesse feito diferente qualquer coisa, seria diferente, alguma coisa? Sou eu ou é você, eu sou desequilibrada ou só somos uma história sem química...

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Bonjour madame, s'il vous plaît.

Volta e meia acontece isso. Acho que é o inverno, ele me deixa muito feliz! Apesar de um frio extremo ele está formando uma paisagem linda... Sol que aparece depois das onze, por causa da neblina, bebidas quentes, muitas roupas, fumacinhas saindo da boca... é inspirador.

E ao mesmo tempo inverno traz uma nostalgia, incompreendida. Não é nenhum fato aleatório, atividades.. nada! É só... como posso dizer... um ar do passado, sem nenhum fato lembrado, só esse ar, que traz algo do ano passado. Dos anos passados.

Eu tenho falado muito sobre o passado, penso que a resposta seja o inverno, ele realmente me enche de uma nostalgia, que não compreendo, mas absorvo como uma parte minha e muito feliz. Fico em um estado pleno de paz com tudo isso. Talvez seja por isso que eu prefira o inverno ou porque eu prefira é que fico assim...

Bonjour madame, s'il vous plaît.
O que você vai querer? Inverno pour la journée.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Hometown

A contingência dos ventos, a intervenção dos sentidos. Dos sentidos que eu sentia e achava bom. Mas no fim eu não sabia.

Eu ia para muitos lados, criava muitas imagens. Dizia coisas que hoje não quero nem perto da minha memória, quero apagada das minhas lembranças. Eu vivi as coisas mais inesperadas sem saber que eram assim.

Era meu mundo e parecia normal. Parecia simples e perfeitamente normal, até de mais. Hometown, senti sua falta, chorei de tanta tristeza quando sai de lá. Mas hoje, como vejo tudo diferente, felizmente - com o mais sincero dos suspiros de alívio, cresci, felizmente - com o mais sincero dos suspiros de alívio, eu sai de lá e conheci coisas que me tornaram tudo que eu não seria se tivesse ficado lá.

Hoje me sinto, extraordináriamente sortuda pela intervenção do destino. Por ver as coisas ruins, ter descoberto que minha vida é tão incomum quanto qualquer outra. É uma vivência inquietante, tenuente entre ruim e bom, mas que agora exaura num lugar diferente, numa pessoa muito diferente. E alíviadamente, ainda bem.