quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Portfólio

Eu poderia tentar explicar muitas das imagens que vejo. Mas ainda assim pouco faria sentido. Algumas coisas dentro de nós ou algumas explicações, principalmente sobre nós são assim, um sentido que não faz sentido, mas ainda sim, é o que nós somos. Talvez seja uma confusão, como o espelho de nós, mas ainda assim, não deixa de ser o que somos. Das coisas que eu precisava dizer, daquelas que eu necessitava mostrar, dos olhares que coloquei que queria que os outros também desfrutassem. É um pouco daquilo que não faz sentido pra ninguém, nem para mim mesmo, mas que ainda assim, eu sinto que me constrói. Por isso, para vê-lo, antes de vê-lo... Peço, apenas que dispa-se das coisas que espera, das expectativas... E como a as canções, apenas sinta, não lendo as tablaturas, mas ouvindo como eu sôo.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Dedicatória

Agradeço a uma das Professoras mais inspiradoras que já conheci. Agradeço a ela por nos instigar a escrever sobre a indignação com sentimento, a nos instigar a amar o jornalismo e fazer dele mais do que é, a nos instigar a lutar como os jovens dos anos 60, que escreviam mais do que para contar, escriam para viver, para salvar a eles e aos outros. Obrigada também pela oportunidade de escrever o que muitas vezes ficaria preso por aqui.

Uma crônica sobre São Paulo, para a diciplina de Português, após uma viajem do curso...

São Paulo

É assim que nasce uma história. A partir de uma vontade irremediável de fazer alguém existir nas suas palavras.
Um ato desesperado de busca por si mesmo, através do outro.
Através daquilo que te indigna.

Depois de um olhar demorado... Quase sempre é assim que nasce uma história.

Eu nunca tinha perdido a fome. Não daquela maneira.
De repente muita coisa fez sentido.
Muita coisa deixou de fazer, também.

Não dá pra descrever. São Paulo é uma moça morta. Que pulsa!
Em cada canto vozes, muitas vozes. Todos falam ao mesmo tempo.
Porque ninguém tem tempo. Todo tempo é tempo perdido.

Em cada esquina uma embriaguez artística.
Uma poluição.
Um lixo visual, sonoro e mais lixo.

São Paulo é uma casa
É uma galeria pintada.
Nas calçadas camas, nas paredes telas.

Nas camas pessoas, nas pessoas vontades, nas vontades muros.
Nos muros telas, com vozes pintadas nas paredes da cidade.

Eram doze horas, meio-dia, já estava comum passar por ali.
Comum sentir aquela sensação indigna.
Havia se tornado uma indignação passiva.
Eu nunca tinha perdido a fome. Não daquela maneira.

Não sabemos a história de ninguém.
Quem teve escolha. Quem não tem.
O sentido dessa cidade está nos detalhes.
E os detalhes tiram a fome.

Tê-lo

É tão complicado encontrar alguém. De repente você encontra a metade de tudo que você é, cada frase, cada movimento, cada vontade e desespero, se assemelhão ao seus. Então é impossivel você não construir uma fantasia, uma expectativa sobre aquele que ser que parece tanto com o seu, como se ele existisse, como se você existisse apenas para tê-lo. Tê-lo encontrado neste mundo, tê-lo salvado, assim como ele a você.

Parece impossível que ao se encontrarem, se tocarem, se sentirem nos devaneios, não aconteça aquilo que nasceu para ser. Amor, talvez, paixão talvez, triste, mas um momento apenas, talvez. Mas parece impossivel que algo não naça. Quando dois seres se completam dessa forma, parece impossivel não crescerem marcas, sentimentos, vontades um pelo outro.

Só que, ao mesmo tempo que tudo pode ser tão bonito e pleno, quando as coisas tem completamente tudo para dar certo elas simplesmente, podem não dar... pode ser um erro, uma ilusão, talvez só você enxergue essa complemetude. Como outras vezes, talvez apenas você esteja vendo muito no nada, não que não exista, mas é que, sabe, recíprocidade tange, conta, vale mais do que tudo nesses momentos, nessa coisa bonita que é sentir-se com alguém. Querer a presença.Tê-lo.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Companhia

Frequentemente gosto de observar coisas antigas, fotos, escritos um eu antigo. Frequentemente gosto de sentir saudade de mim, porque ai percebo como as vezes, por mais perdida, por mais ideias nebulosas, vontades erroneas, o caminho é aquele que deveria ser. É o melhor possível, que pode ser.

Eu espero menagens, que no fundo eu sei, da mais absoluta certeza que jamais serão endereçadas a mim. E me pergunto, algumas vezes do porque, quando na verdade eu já sei, quando na verdade é tão óbvio que não precisa existir um motivo, só você, só você que não é a pessoa dele. Existe outro ser, outro corpo que desperta a inquietação daquele coração, que tira o sono e domina os pensamentos daquela alma, pela qual infelizmente você decidiu entregar, sua lacuna de tempo, sensibilidade e afeto.

O mais engraçado de tudo, é que por mais tempo que eu pense em outra pessoa, por mais sonhos, devaneios, desejos, alucinações e por mais que seja naquela outra pessoa que durma pensando, eu sonhei com você. De alguma forma isso me diz algo, não sei como, ou porque você está em mim, fomos breves e rasos, rasos demais pra sentimento de verdade e ainda assim, é com você que eu sonho, mesmo sem querer, mesmo sem te-lo em primeira pessoa nos meus pensamentos. Não entendo por que vocÊ me acompanha agora aqui, se não quis me acompanhar antes
.

domingo, 14 de outubro de 2012

Dia 01 - Ensaio sobre um escritor

Início -
Eu estava sentada. Como sempre pensando. Tendo vontades. Imaginando como poderia ser. Uma vontade repentina de escrever. Quase que automaticamente o roteiro começa a se desenvolver, em meio a alucinações, sentimentos, perplexidades, raiva, desgosto, desejo. Histórias de uma vida curta. De uma vida inexistente. De uma vida, fraca e outra plena. Uma confusão de imagens.

Quase sempre é assim. É assim que nasce uma história, um texto. A partir de uma vontade irremediável de existir, além do que se é. Um ato desesperado de busca. Uma busca por si mesmo. É claro que em algumas manhãs, madrugadas a vida está boa, as vibrações são bonitas, as coisas interessantes. Mas ainda sim, é tudo uma questão de existencia [...]

continua...

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Eu sempre sinto a saudade como algo novo. Eu sempre sinto-a enquanto ainda existe presença, quando a falta não está aqui.
Eu sempre soube dessa coisa errada que havia em mim, desse buraco do avesso que nasceu junto comigo.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Viu

Até quem nunca achou que veria, viu. Até eu quando vi algo aquela noite mal conseguia fazer caber em mim. Foi triste, normal, esperado. Eu senti como se as paredes estivessem menores, os espaços sufocantes, o pouco do ar que existia sumiu. Eu me senti informigar, os dedos agarrados a pele, e minha alma de alguma forma se continha... oscilava entre desesperada e totalmente esperado.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Feel me

As lacunas instrumentais das canções, são o instante exato em que tudo fica insuportável. Não sei se é silêncio de mais, quietude de mais. Não é vazio, mas é o momento que algo falta. Talvez seja muito pleno. Então somos capazes de ouvir tudo que se passa na nossa confusão. Todas as merdas gritando, os medos e as frustrações pulsando contra nossas forças.

O que eu espero é que você me sinta, sem me deixar. Que sejamos livres, sabendo, que um existe. Livre, um precisando do outro.

Will back

Café até o fim do dia para curar as palpitações, salvar as vontades. Lembrar das conversas, guardar os detalhes. Preparar a saudade pra suportar o vazio do não encontro.

Mas eu voltarei, meu bem

sábado, 30 de junho de 2012

sábado, 23 de junho de 2012

Estável

Observar esse clima, sentir essa manhã. A calma e os ruídos silenciosos. Isso tudo o frio, principalmente, me faz lembrar velhos dias, que costumava amar, mas que não tenho saudade. É outra coisa. São outras vontades. Muito mais profundas, confusões mais sérias. Desejos mas delicados, febris. Urgentes.

Tudo é mais urgente. Cada passo, movimento, todos fora da rota me atormentam. Cada centímetro que desloco, causa-me náuseas, desespero. Mas ainda possuo aquela velha paciência. Só que agora diferente. Existe apenas dois eus; um sabe o que quer, e o outro, o mais aspirante, sabe exatamente o que não quer. Eles casam perfeitamente.

Não preciso saber tudo, preciso saber de mim. Descobri de uma forma boa como isso toma tempo, exaure, desgasta. Mas em algum momento cria. Constrói um ser novo latente em casa escolha e vontade. Nada mais existe só por existir. Principalmente você.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Resquícios

Os alicerces pejorativos que pouco parecem sustentar algo. Mal me encaixo em algo e logo já estou deslocada. É óbvio que o problema é comigo. Mas, não sou eu que sou antiquada pra esse mundo, é ele que é muito óbvio, previsível demais. Até ele já perdeu o encantamento por si mesmo. Não preciso, nem tenho por que querer me encaixar em um mundo desses. Estaria subestimando a mim mesmo.

Estou em um lugar bonito, próximo de tudo aquilo que queria. Sinceramente eu não esperava, nem na maior voracidade das minhas vontades tinha esperança de fato, quanto a isso. Mas foi como se alguém, em algum lugar, achasse que eu merecia isso, já que todos encontram seu lugar, talvez merecia o meu; já que ainda não havia vivido. Sentido a vida como minha. Apenas existia até ali; suportando os dias, as precisões... Aguardando...

Foram longos anos de vida morna. De fantasias. De felicidades que só existiam na minha cabeça. No entanto, eu ainda espero... Faltam paisagens, cômodos, experiências, coragens; já estou com os pés, principalmente com a alma nas minhas fantasias. Conheci pessoas que habitam as mesma dimensões na qual me encaixo; Encontrei momentos e personalidades que inspiram e, finalmente às vejo fora da minha cabeça. Mas ainda falta um pouco.

Isso de ser completo, sentir-se pleno é algo o qual nunca saberei ser ou lidar.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Welcome Home

Se jogar na convergência como uma unica opção, e encontrar nela quase tudo que desejava.

Como fazer de um lugar sua casa, onde anda ser sua rota certa.
Criar uma família.
Como dar voltas e ver que ali não precisava ser, mas é seu lugar.
Sentir medo mas logo mais ter alguém com quem jantar.
Se perder mas sentir coisas que lhe tiram a tristeza. Um abrigo.

Como se fosse sua antes mesmo de chegar; Tudo posto um a um. Planejado, escolhido e apenas à sua espera.

Rodando, sentido saudade de ir. A familiaridade não parece fazer diferença até que você vê;
O céu limpo e a time line vazia junto com seu coração, no meio de uma orquestra sem instrumento.
Mas a felicidade parece próxima. Algumas coisas fazem desse lugar minha casa. Dessas pessoas minha família.
E o mais engraçado, mesmo sem esperança aparecente, eu acreditava que isso aconteceria.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Lenine - Magra


Um pouco de como tenho existido ultimamente, em algumas canções.

Eu sei que maio é seu mês preferido

As luzes, a dança, a forma como se move. Tudo chama. A doçura em forma de pessoa.
Não há o que fazer - por enquanto, a não ser ir vivendo. Deixar que os momentos juntos venham. Que as conversas fluam inacabáveis e cheias. As compatibilidades surgem cada vez mais. O frio na barriga nas visitas inesperadas, nas conhecidencias...

Resta ir vivendo, de leve, sem permitir se deslocar pra escuridão. Existe a impressão que há uma promessa. Uma espera que vale a pena aguardar. É um pare, mas é aviso de que as coisas vão existir. Numa chuva, de junho ou julho... "Eu sei que maio é seu mês preferido. Mas aguente. Durma, como bem. Sinta tudo. O céu azul, o cinza dos dias nublados. Porque já fui seu e recuei, mas eu continuo pegando sua mão. Te mostrando que quero você ao meu lado. Mais que isso. Que desejo você mais do que fomos até hoje, - de todas as formas meu bem. E por isso eu voltarei. Por completo. Por fim. Por você."

Espere por mim, num sol de outubro, talvez. Vamos passar pelo amargo. Não fique triste, você sabe que nunca te deixei de verdade. Eu nunca vou deixar. Minha fofura, ria. Ria.

Vulgo

Um perdão pela displicência e falta. Em um caminho de euforias e encantamentos, venho me sentindo cansada. Sabe, estou sonora ultimamente, como se preferisse - precisasse, ouvir. Sem querer. Sem ter o que falar. Sem forças. Sentir anda consome tanto...

É que ando um pouco feliz. As coisas estão bonitas. Os passos mesmo que raros, se configuram doces. Se encaixam de uma maneira inesperada e inspiradora. Nem sei o que dizer para não exagerar sem ser injusta.

Um pouco é porque ando com os pés nos anos oitenta. Ah meu Deus! Com os dois pés, as mãos. O corpo todo. As musicas, filmes. Sempr senti ter vindo de outra época, mas agora é especifico. Os anos oitenta está para mim, assim como eu estou para ele.

Além, do mais lindo... eu finalmente encontrei o refúgio do qual sempre esperei. Aquele em que minhas formas e 'armaduras' são aceitas. Não pela multidão, mas por mim. Pela primeira vez em toda a minha vida eu me expresso de dentro para fora. E, mais do que nunca percebo que não posso perder mais tempo, guardando a mim mesmo, dentro de mim. Porque, mais que qualquer coisa isso é a parte essencial daquilo que me coloca no caminho da felicidade, e me aproxima de quem me faz feliz.

É libertador acreditar em si mesmo, apesar de qualquer coisa. Apesar do mundo.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Só te pesso que não se apaixone por mim

O que sobra entre os indultos dessa manhã. Um dia após outro dia. Eu nem sei o que dizer em alguns momentos. Apenas que funciono muito bem ao ser de outra forma, não daquela. Estando em sintônia, mas não daquela jeito. Eu sou bazinga, Spoch, Darth, Capitão América, entende? Eu não sou novela, música comum... Eu quero poesia, frenetíssidade, preciso de várias coisas juntas para formar alguma outra coisa que eu só sei sentir. Não sei explicar. Não sei fingir ou dizer, "não sei imitar minha própria voz". Talvez seja por isso que não consigo me interessar por você, ou por qualquer pessoa. Não por mais de duas ou três horas. Um ou dois dias.
Por isso, eu só te pesso isso meu bem. Que não se apaixone por mim. Porque eu não sei corresponder dessa forma, eu falo outra linguagem. Sou de outro tom.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Estilhaços

Nesses vulgos momentos de depressões, é necessário a vontade de erguer os olhos, destacar. Para que a dor não emudeça os sonhos. Não o faça regredir. Mesmo a caminhada parecendo ardua. Além do que deveria. De uma maneira totalmente nova à sua definição do dificil antes, é mais que necessário juntar estas forças de algum lugar para que tudo possa fazer um minimo sentido e valer a pena, nem que seja devagarinho, dia-a-dia.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Aqui


Poetas moram dentro de seus poemas

Um saxofonista tirando à tarde a canção
que tocará à noite.
Poetas moram dentro de seus poemas.
Alguém nadando no mar quando a gente
perde de vista.
A cantora exaurida subindo as escadas
como os sapatos de salto numa das mãos.
Onde se mede a febre da cidade.
Ouvindo até quase não suportar a faixa
mais linda do disco.

(Marcelo Montenegro)
Das coisas que eu queria ter dito, sem dizer, ainda assim foram ditas. Enquanto folhava algumas, achei por entre meio várias, mas dentre, algo que era mais, que me comtemplou. Que era o que eu sentia aqui.

domingo, 18 de março de 2012

Brevidades cotidianas

dum ser inconstânte ou apenas mais um texto

Tentanto em praxis clichês fazer algo que altere esse meu marasmo, pondo toda e qualquer palavra que surje na minha mente no papel. Numa desenfreada, desesperada busca por inspiração. Eu leio e algo vem, mas nada é o essêncial. Sinto como se o necessário é um indulto que falta, mas que está bem na minha frente, ou total e unicamente em minhas mãos. Só que na prática isso tudo se esvai e sou apenas um tormento frustrado esperando e acreditando que virá algo, algo que não chega nunca.

É prolixo isso que faço agora, escrever sobre outras coisas para conseguir escrever sobre o que eu preciso escrever, como um enganador, talvez eu esteja sendo falsa. Bom, não sei. Me sinto mal, num estágio mal, espero me sentir melhor. Espero conseguir escrever, espero, espero. Espero você também. Eu já contei? Não, claro que não contei, como poderia se a ressem contei a mim mesmo... Estou me apaixonando ou quero estar.... Já diziam os Beatles, All you need is love, e eu estou precisando do amor, e sinto que ele precisa de mim.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Angus and Julia Stone


Still too young to fail, too scared to sail away
But one of these days I'll grow old
And I'll grow brave and Ill go
One of these days

Chuva

Era concreto que esse desconforto não duraria para sempre. Pois inícios são assim, solitários. É dificil desacostumar às pessoas que te admiravam pelas suas simples vontades, pelo seu sincero sorriso. Estar em algum lugar onde nada é contínuo, atordoa no início. Ainda mais quando você está tão dado a amar a todos e eles ainda estão retraídos ao agora. É difícil lidar com esse tipo de caos, o qual você está disposto a abraçar, enquanto eles sentem um medo de se entregar, pelo risco de perder o que tinham antes.

São todos tão jovens, mas são assim, como eu também sou. Só que estou com tanta coragem que até mal me reconheço. As coisas ainda parecem pouco paupaveís. Mas eu sinto, de alguma forma eu sei que precisa-se de tempo para que se absova tudo isso, de um jeito que tudo acontecerá, e será natural. Talvez isso não seja coragem, talvez seja esperança. Ai fica até mais claro ser eu quem sente. Eu sempre tive muita esperança, apesar de tudo. Apesar dos abalos emocionais, eu sempre imaginava o amanhã como uma dia mais bonito, mais chuvoso, mais sozinho, mais inspirador... Não, não estou sendo contraditória... essa é minha dafinição de dia bom chuvoso, solitário... o café plenamente especial.

Talvez seja por isso, neste indulto momento e breve, eu me sinta tão completa e certa. Inspirada com tudo. Até mesmo com o que não é. Talvez, se vá junto com a chuva, mas sei que algo fica. Um pouco do porque ser o que é. A certeza de que vale a pena seguir e ser essa pessoa dos anos atrás até agora. Que o que você tem, que as pessoas que realmente o conhecem e admiram, vale. Mesmo que meia multidão desconheça ou pouco queira conhecer. Algumas coisas ficam de um dia como esse. De percepções minuciosas, de sentimentos detalhados. Da causa de viver os sonhos, sem permitir que o mundo, de qualquer dos lados interfira em você e nisso.

Como esperar menos do que isso? Menos que a coragem e a esperança de viver o que sempre sonhou quando isso é tão dependente de si mesmo e de coisas simples da vida. Das boas pessoas e do amor comum que se deve ter por querer algo bom pra sí. A realidade nesses casos pouco prova algo... o que você sente prevalece, além, muito além do que a vulga maioria encherga. Como esperar menos, como não ter um sorriso sincero, quando se tem esperança e uma vontade imensa de amar as pessoas, e viver um sonho.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

"Ser-se, estar-se"

O lugar é um tanto mais bonito do que pensei que seria. As cores vem ficando mais nítidas. Estou começando a me acostumar com o novo, e mantendo-o assim. E o mais interessante de tudo é que a realidade é um absorto de surpresas. A nossa mente cria, mas viver desmistifica absolutamente tudo. E quanto a isso, algumas coisas realmente eu nunca havia pensado. E o mais surpreendente de tudo, eu descobri que eu estava diferente, mas que nem de longe era esse o ponto final, eu ainda tenho o que encontrar e construir em mim. Construir, de certa forma, o que serei, junto as coisas boas que já sou. O meio, os fins, as justificativas... simplesmente, é como se tudo fisesse sentido. As coisas expressão-se, justificando as escolhas e alguns percausos. É um diferente bonito, interessante, novo. Pois viver é, inspirar-se. Pelas coisas e pessoas.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

"Jornal na lista"

Sãó vários os resquissios de sentimentos, de antigos aos novos. É uma senssação desesperadora em meio de ser silente. É pouco tempo para certezas, mal posso dizer sobre o que temo, o que é cada coisa. Não quero sentir medo, não quero esquecer o porquê das escolhas. Daquele meu eu que estava formado.

Eu vos falo do meu novo local. As paredes são brancas, hà meu estranho guarda-roupa. E algumas das minhas coisas, sob um local ainda sem "rosto". Mas é interessante, e vai ficar tudo bem. O primeiro dia pareceu a própria zona de caos, gente louca como nunca imaginei - mas esperava de certa forma - que encontraria. Mas ainda não sei se são eles. Com certeza, é minha tribo, mas ainda não sei se é o "lar" aqui, precisamos de provações e conhecimento afetivo maior. Ontem foram zoações, m-u-i-t-a-s zoações. Qualquer timidez ou personalidade estancada, degustada com gosto por quem já se sente em casa.

Não tenho muito o que dizer, são seis e meia da manhã e eu perdi o sono. E claro, não poderia deixar em branco esse passo, essa vertigem de liberdade - sair de casa, e passar pela provação do novo, ao extremo, logo nos primeiros dias. Com uma galera muito doida. No que deve ter sido, com certeza, o melhor e mais pirado trote da universidade esse ano. Só posso dizer uma coisa... O que a galera do Jornalismo tem de genial, tem de doida!!!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Indulto novo

Como se a maioria dos acontecimentos se subjulgassem. Ocorrendo e pondo-se, um à um. Encaixando-se ao novo momento, sem qualquer profusão ou exitar. Algumas coisas realmente só fazem sentido depois que acontecem, outras, só depois que terminam. Nada como a realidade para acabar com anseios, na medida que os tranforma em fatos.

Aparentemente, além das mudanças no trilho já previstas, algumas me surpreenderam hoje. Não posso dizer que foram ruins, mas você sabe... surpresas. De uma forma ou de outra esses frios na barriga sempre causam algo em você. A mudança na pressão, a confusão, até você se acostumar. E até que passa a enchergar de outra maneira. Muda uma coisa aqui ou ali nos "sonhos". E ai, é o que tem pra hoje.

De fato, é tudo temporário, pelo menos para mim. Eu sempre planejei e desejei outras coisas; outras paredes, outras visões, ou comodos. Mas ainda há beleza. Ainda há o jornal na lista, que justifica as mudanças - até às tornam menos doloridas. Eu tenho me esforçado para não desaminar, mesmo não indo - ainda - para as ruas que desejo, perambular pela instituição que almejo, isto é o que preenche minha alma no momento, e posso conviver com coisas diferentes, se amparado por ela.

Além do mais à os ventos que sopram diferente. Meu sopro. Que eu quis soprar diferente. E não será agora que irei recuar. Eu realmente estou indo, sempre existem as brechas, com as quais podemos tornar um momento bom. E estou fazendo-o. As coisas que me constroen estão indo comigo. Estou construindo quem eu sou. Indenpendente de para onde vou. Pois o caminho, o destino, sempre se pode fazer retorno ou seguir mais adiante, mas eles só fazem sentido, depois que se é, e está completo.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Dexter 2x02 Waiting To Exhalar

Se os olhos são a janela da alma, então a mágoa é a porta... enquanto estiver fechada, é a barreira entre o saber e o não saber. Fuja e ela continuará fechada para sempre. Mas abra, e atravesse. E a dor se tornará verdadeira. E agora eu tenho de encarar a luta pela minha própria sobrevivência que eu sempre soube que chegaria. Eu estive me preparado por isso minha vida inteira. Eu tinha de dizer adeus, pra conseguir reconectar, com o que era realmente importante. Com quem eu era. Com quem eu tinha de ser.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Apego

É ruim esse apego. Um apego por quem fica tão pouco. O breve sempre faz parecer que é algo mais.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

La musique

Acordei tão musical. Suave, doce. Eu conseguia sentir todos os fraguimentos do ar. Ver o tempo indo, e as folhas mexendo-se lá fora, criando sombras dançantes, em meio ao sol, na minha parede. Um semi-momento perfeito. Sentia um sono que queria permanecer acordado, e ali deitado, absorvendo a leveza e a doçura do som. Do ar. Do semi-escuro perfeito. Como aqueles momentos em que nada se compara, e do resto tudo pode ser. Tudo está em aberto. E você é capaz de ficar bem pra sempre. Essas coisas inexplicaveis das manhãs. A exuberante leveza de sentir que pode ser, quando observa alguem no sua essência sendo, num momento em que ela se entrega ao que é, e o quão lindo é sela. Por mais diferente e torta. Tão exuberante. Então sentes que quer ser, sem medo. E que pode. Uma semi-certeza que é tudo doce, até os momentos ruins, podem ser. Ah, essas coisas inexplicaveis das manhãs...

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Risos, risos

Hoje eu acordei querendo olhar no fundo da estrada. E, veja só, eu vi aquilo tudo. Aquelas coisas das quais acreditava. Num tempo em que desistir não existia no meu pensamento, nos meus planos. Agora pego-me rindo de mim mesmo, ao perceber, que cogitei isso em algum momento, desse momento.

As vezes precisamos, apenas enxergar mais além, as vezes apenas havíamos perdido o foco. Um instante trás a tona, seus mais incrustados desejos e planos, e você se dá conta de que tudo é possível. Toda a desesperança de antes, era apenas o medo, o medo escondendo, tudo aquilo, do qual sempre teve a completa certeza, do que queria, que buscaria sem qualquer anseio.

Todos os sentimentos; os amigos, o amor da sua vida, sua mãe, a família... Enquanto dançava girante na sala, um filme de todos eles, e, do que virá. De como esta sala não será a que abtarei todos os dias, as vozes e os sentidos, tudo irá se transformar... Com esse filme que ia passando na minha cabeça, uma felicidade ia chegando no meu peito.

E, foi nesse momento, que vi aquela mesma coragem. A mesma certeza que sempre tive ao pensar no futuro, que não se importava com o quanto as coisas dessem errado, se eu quisesse elas dariam certo em algum momento. Risos, risos - ao pensar que algum dia deixei de acreditar nisso.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Seja, complete, aconteça



Mais do que nunca, as coisas me definem. Pouco a pouco venho materializando aquelas vontades, das váriadas listas, já listadas. Confesso que os planos mudaram um pouco. Não por vontade própria, mas assim é a vida. E, de certa forma, pode ser melhor assim, e, que seja não é!? As vezes é preciso dizer, que se foda. E se foder. Seguir de peito aberto nos caminhos opontados. Absorvendo tudo e a todos. Absorver cada diferença, cada novo sem preceitos. Acontecer.

Porque uma coisa é que as coisas estejam certas, dando certo. Outra é você dando certo, você acontecendo. Minha irmã desmistificou, completamente aquela frase de uma musica -, se não me engano; na vida não existe felicidade e sim momentos felizes. Segundo ela, isso é a maior poesia musical barata; felicidade é estado de espírito, não apenas momentos. Ser feliz é na alma, mesmo sem um sorriso, se existe feliz. Nesses momentos é que torna-se ainda mais clara, minha admiração por esta pessoa tão incomum no mundo. Sem a qual, sentiria-me eternamente uma alma vagando sozinha, sem complemento.

E realizando estes desejos mais antigos, apesar de algumas coisas precisarem ter sido auteradas, me sinto cada vez mais sendo a paz. Sentindo o amor. Vivendo o bem. Sendo quem eu quero ser, por que é quem eu sou. E parece que, finalmente, deixarei de ser só pra mim. É mais facil, só que como tudo, cansa.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Matinal

A simploriedade da paz e harmonia que sinto agora, sobre um aspecto simples, pouco esalador de muita coisa, quase nada na verdade. Apenas uma presença e palavras afetivas sem qualquer exatidão. Mas ainda assim palavras e presença. Logo, paz, harmonia. Algum sentimento bom. Numa manhã que nem por tentativa conseguiria arruinar-se.

Alguns chamariam de contentar-se com pouco, mas vejo como sentir os detalhes de algum sentimento. Pouco detalhado, nada classificado, mas ainda assim algum sentimento. Há tempos que vejo a vida assim; querer e viver, apenas o que é. Mesmo embassado, está acontecendo. É o que importa. O que se vive, não o que se pode viver.