É comunal sentir-se assim, antes havia esperança. De alguma forma eu sentia que o próximo dia seria bom, que algumas coisas guardadas, alguns detalhes aqui e ali, davam a tudo uma ponta de, como posso dizer, felcidade?! Mas agora, já não sei, ou talvez eu saiba. Na realiade eu arrisquei tudo, bebi até a ultima gota. Não. Não falo do copo. Bebi até a última gota da garrafa. No bico. Agora a tontura aflora. A realidade bate dolorosa e escura na face.
É só mais um dia, quase sempre uma mesma história; você vive, conhece pessoas, solta palavras, busca sonhos... quando acha que se encontrou, dobra a esquina e está completamente perdido, de novo.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
domingo, 17 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
"Imprint"
Depois de alguns eventos, coisas aleatórias, posso até arriscar que comuns, ao final do dia foi como se algo estivesse diferente. Não a noite, não eu, não a casa. Por um segundo decidi dormir. Reparei no horário, cedo demais, sono de menos. Parecia até um fugitivo. Fugindo do que? E em um lapço de sentido, não mais senti. De repente, percebi que havia um vazio, não de angústia, tristeza, ansia... era uma vaziu como de um quarto; como um cômodo que é esvaziado e redecorado, um armário que é reorganizado, um cabelo que muda o corte, um tom que muda de música. Naquele segundo algumas coisas passaram pela minha mente, se juntaram a algumas que já estavam ali. Já não podia esperar por não sentir, e vi que até mesmo estendi muito, esperei demais, lutei por sentir, sem ser(ter) sentido.
E, nisso não existe valer, só exista a pena.
E, nisso não existe valer, só exista a pena.
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