segunda-feira, 21 de maio de 2012

Lenine - Magra


Um pouco de como tenho existido ultimamente, em algumas canções.

Eu sei que maio é seu mês preferido

As luzes, a dança, a forma como se move. Tudo chama. A doçura em forma de pessoa.
Não há o que fazer - por enquanto, a não ser ir vivendo. Deixar que os momentos juntos venham. Que as conversas fluam inacabáveis e cheias. As compatibilidades surgem cada vez mais. O frio na barriga nas visitas inesperadas, nas conhecidencias...

Resta ir vivendo, de leve, sem permitir se deslocar pra escuridão. Existe a impressão que há uma promessa. Uma espera que vale a pena aguardar. É um pare, mas é aviso de que as coisas vão existir. Numa chuva, de junho ou julho... "Eu sei que maio é seu mês preferido. Mas aguente. Durma, como bem. Sinta tudo. O céu azul, o cinza dos dias nublados. Porque já fui seu e recuei, mas eu continuo pegando sua mão. Te mostrando que quero você ao meu lado. Mais que isso. Que desejo você mais do que fomos até hoje, - de todas as formas meu bem. E por isso eu voltarei. Por completo. Por fim. Por você."

Espere por mim, num sol de outubro, talvez. Vamos passar pelo amargo. Não fique triste, você sabe que nunca te deixei de verdade. Eu nunca vou deixar. Minha fofura, ria. Ria.

Vulgo

Um perdão pela displicência e falta. Em um caminho de euforias e encantamentos, venho me sentindo cansada. Sabe, estou sonora ultimamente, como se preferisse - precisasse, ouvir. Sem querer. Sem ter o que falar. Sem forças. Sentir anda consome tanto...

É que ando um pouco feliz. As coisas estão bonitas. Os passos mesmo que raros, se configuram doces. Se encaixam de uma maneira inesperada e inspiradora. Nem sei o que dizer para não exagerar sem ser injusta.

Um pouco é porque ando com os pés nos anos oitenta. Ah meu Deus! Com os dois pés, as mãos. O corpo todo. As musicas, filmes. Sempr senti ter vindo de outra época, mas agora é especifico. Os anos oitenta está para mim, assim como eu estou para ele.

Além, do mais lindo... eu finalmente encontrei o refúgio do qual sempre esperei. Aquele em que minhas formas e 'armaduras' são aceitas. Não pela multidão, mas por mim. Pela primeira vez em toda a minha vida eu me expresso de dentro para fora. E, mais do que nunca percebo que não posso perder mais tempo, guardando a mim mesmo, dentro de mim. Porque, mais que qualquer coisa isso é a parte essencial daquilo que me coloca no caminho da felicidade, e me aproxima de quem me faz feliz.

É libertador acreditar em si mesmo, apesar de qualquer coisa. Apesar do mundo.