sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Breve

"Há velhas coisas e, novas também que não intendo... em meio a isso, ainda há também eu, cansada de mim mesmo. [...]"

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Telescopes - O fim

Não importa o que tenha acontecido, o que você tenha feito. Concerteza haverá consequencias, e você, obviamente pagará com sua própria auto-dilaceração por isso. Mas não importa o quão irreversível seja, você pode fazer algo, não se pode cair e não aprender que os machucados são doloridos, demoram a cicatrizar, mais ainda a sair - se saírem. Alguma coisa você aprende, isso tornar-lhe melhor, ou, o traz a ser o que era.

Muito mais eu poderia dizer, mas eu mesmo estou detendo minhas forças em outra coisa, não quero, nem consigo tentar dizer mais nada! É só que, eu reconheço o fim quando vejo um. Mesmo com o telescopes embaçado. O tempo me enscinou que é muito mais pratico ser frio nas palavras. É mais pratico tratalas praticamente. Por isso não me importa, se me pedirem se está tudo bem, eu direi sim!

Não importa... não mais!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Futuro

Daqui a alguns anos, bem poucos anos. Num futuro próximo que quase toca em mim, eu vejo de acordo com minhas tremulações internas. Quanto mais aumenta o frio na barriga, mas nítida torna-se as imagens que imagino. Não há restrições, há apenas os desejos e, as imagens se idealizando na minha mente.

Um lugar rústico, sem muitos detalhes, simples - não normal, diferente e ainda assim simples, doce. A latitude, ainda em branco. Sem pressa para que seja encontrada e apontada no mapa. É algo que merece um tempo especial, minha mente vazia.

O que mais está definido é o quadro, os posteres, o armário especial; sem portas ou de fato armário, as roupas estão lá, mas ele não é igual, peculiar, nada de exclusivo, mas ainda assim peculiar e especial. As capas, as cores sujas, decifrando livros. O verde musgo, lá... misterioso, esperançoso, um calmante. As grades, detalhes de mim, em cada detalhe do que é meu.

Eu mesma, em imagens muito estreitas e confusas. Um pouco de tudo que não sei. Um pouco de tudo que é complicado, mas delicioso de se imaginar. Minha paixão pelo teatro, minha obstinação, dom, loucura, dor, inqualificável, indescritível amor pelo drama. As esperanças e filosofias, as fotografias, os olhares, os sons e a alma. Uma imaginação sobre tudo que eu não sei. Tudo que eu sou, num futuro que me toca, muito próximo me arrepia.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Sobre sentir

Existe uma enorme desvantagem em ser dos dois, a pessoa que sente. Porque é você quem fala bastante, sente a ânsia de que saia tudo certo, e principalmente sente a ausência, busca os encontros.

É uma literatura tão simples, te angústia as vezes... mas te prende de uma maneira surreal. Na mente, no espírito, na alma, exatamente, onde se é tão desconhecido. Domina-nos em uma parte da qual não temos domínio. Por isso não há o que fazer, apenas deixar que chegue... se instale, cause esses vazios cheios.

A maior auto-dilaceração é tentar tornar tudo maior do que é, tentar tornar-se alguém melhor, sem ser isso por você mesmo. Não tão bonita, mas mais do que o conto, somente a realidade crua pode lhe dar algum resultado. Lhe dar algo que é de fato verdadeiro.

Cada um de nós sente e age de maneiras distintas. Cada uma das pessoas que são a nossa pessoa, é diferente. Por isso não há regra, há apenas o que sentimos. E neste caso eu sempre penso que o melhor, se o êxito for por insegurança, é arrepender-se do que não fez, do que não falou, do que do contrário. É como se fosse uma pirâmide; a cada palavra que vai e, não volta, um pilar a menos. E a cada êxito, um palmo a mais perto do chão, um palmo mais perto de não sentir a queda.

Eu sou um ser precavido por natureza, por isso, para certas ocasiões opto por dozes de vodka. Um pouco de álcool para que os relacionamentos aconteção. Mais falas, menos silêncios, as vezes é necessário. Porém, é também um cruel vilão. Só há o que você sente, então você baixa a guarda, e o não retorno ataca. Mas ai você já está muito longe do chão, a queda é longa, e dói, dói muito.

O amor é uma faca de dois gumes, sempre afiada.

não se vá

Na quinta ou sexta, no mais tardar...