segunda-feira, 21 de março de 2011

Tecnologia da morte

Comparativo complacente, inquestionável. O que eu vejo é a história ironicamente se repetindo. Como se estivessemos na era pré constituição, na Alemanha nazista, na corrida armamentistas em meados de 1900, antecedendo a primeira grande guerra mundial.

Como se explica a existência de ditadores no poder, lutando de todas as formas contra sua própria população, destruindo patrimónios e famílias os quais deveria proteger. Entregando armas a civis aliados, para uma batalha contra os civis rebeldes. Depois de tantos anos de luta em prol da liberdade é muito, muito triste ver essa realidade.

E a mais primordial das ironias, o medo da contaminação atomica, as comparações a Hiroshima. Eu me sinto completamente enojada, ao ver a hipocrisia mundial. Vamos a os fatos; a existência de usinas, o perigo constante, uma bomba criada no quintal de casa; Um desastre natural, a incapacidade do homem em relação as forças naturais e o pior de tudo, com relação a suas próprias invenções. Hiroshima 1945, uma corrida armamentista travada anos antes. Armas nucleares o trunfo das super potências. Uma bomba corta o céu do Japão, gerando uma das piores catástrofes do planeta; pessoas inocentes, mortes, sequelas e destruição. Tudo isso a troco de um "cessar fogo" vindo do imperador-divindade Hiroito.

Sinto-me profundamente envergonhada de fazer parte dessa espécie de primatas que planeja o extermínio da sua própria espécie. As tragédias que vem ocorrendo e esse medo nuclear, para mim, remetem a destruições já ocorridas a séculos atrás. Mas que ao invés de fatalidades foram, perspicazmente estudadas e, com total conhecimento das consequências, executadas. A energia nuclear é a tecnologia da morte.

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