segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

"Imprint"

Depois de alguns eventos, coisas aleatórias, posso até arriscar que comuns, ao final do dia foi como se algo estivesse diferente. Não a noite, não eu, não a casa. Por um segundo decidi dormir. Reparei no horário, cedo demais, sono de menos. Parecia até um fugitivo. Fugindo do que? E em um lapço de sentido, não mais senti. De repente, percebi que havia um vazio, não de angústia, tristeza, ansia... era uma vaziu como de um quarto; como um cômodo que é esvaziado e redecorado, um armário que é reorganizado, um cabelo que muda o corte, um tom que muda de música. Naquele segundo algumas coisas passaram pela minha mente, se juntaram a algumas que já estavam ali. Já não podia esperar por não sentir, e vi que até mesmo estendi muito, esperei demais, lutei por sentir, sem ser(ter) sentido.
E, nisso não existe valer, só exista a pena.

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