segunda-feira, 31 de março de 2014

Uma manhã no província

Na primeira vez que senti vontade de conhecer estas terras, pensei que estaria nos versos de Gabriel Garcia Marques, que apesar de toda compulsão dramática possuí o seu romantismo. Mas agora, aqui, é nítido a cada esquina os versos e as veias de Eduardo Galeano. Um lugar parado no tempo e a desordem instaurada, como um país sem lei. O comércio exposto a barganha, para se comprar aqui basta querer e pechinchar. Herança triste de um território que há um tempo, não muito distante, prometia prosperar, não só nas suas terras, mas pelo globo. Os visitantes podem dizer que o Paraguai está findado. O Tio Sam diria: “não, ele está colonizado”.

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