quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Dias

Quando você se dispõe a ficar bem, sem pensar muito sobre só uma coisa, você está completamente sujeito a enlouquecer ainda mais. Quando você só observa você, simplesmente, vê tudo, o detalhe dos dias. E, são tantos detalhes no que agente fala, ainda mais no que vêmos os outros falar. As ações mórbidas, tão poucas são doces, leves... Tão pouca coisa que traz felicidade repentina e breve. A verdadeira afinal.

Toda uma dilaceração do tempo, do carinho. Á tanta beleza em acordar cedo, e assistir o jornal. Um bom jornal! Hoje em dia, tudo que está no foco não parece precisar ser muito bom - não é, no fim -. As coisas boas cada vez mais, estão destinadas a grupos seletos, de horas seletas, momentos inalterados, incomuns. Tudo o que vejo são pessoas querendo, cada vez mais, ser igual, igual a o igual. Quando o interessante está, exatamente, na diferença, no diferente, seleto, inalterada essência, o incomum.

É tão doce ler um livro e colocar nas suas palavras, as palavras dele tirada. Aproveitar o momento de dizer, de agir, de se vestir. Estar gracioso, por ser você, ser desleixado por ser você. Viver cada dia no limite de tudo o que você está sentindo. Não á nada mais incrível do que ter a certeza que você fez, disse, tudo o que tinha em você.

Ser a sua essência todos os dias, ter seus momentos, e que ele seja sempre seu. Nada é ruim verdadeiramente, nós é que somos pessimistas de mais. Acreditar faz com que agente lute sem se abater. Observar, sem absorver os outros. Sentir o momento é doce, breve e verdadeiro. Os dias só, realmente, são bons se você não se importar mais com tudo isso, com tudo que é igual. Tudo que insiste em tornar o diferente, anormal.

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