quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Sobre Prólogos e Epílogos

Sob o leito, o cansaço do meu ser que treme. Os sonhos em uma relação intrínseco com pesadelos, doces e amedrontantes. Todas as minha ilusões juntas. A imagem de mim mesmo deitada, o momento de paz, sem qualquer lucidez, mas em paz. No maior auge possível de face serena.

A luz fraca, azul turquesa e, a cama, segura. Todas as minha inconpreenções, tudo que eu sinto no meu sonho, toda a lucidez que me falta. O gosto do café, muita comida, pesares de felicidade e a coragem. A pouco percebi que como me via, não me sentia.

E quando levanto tudo se vai, nada é justo. O medo de sair de casa. Medo de não ser mais, de ser muito menos. Tudo que vejo lindo, radiante, não posso mais compara-lo a mim. Meus valores inertes, doces... Ligados a penumbra, onde não á sol, não á lua, somente a penumbra, clara, escura...

Sou eu, minha inconstância assimilada, na espera, entre o meio, entre a decisão. Vivo criando minhas versões de prólogo, temendo o epílogo. Á espera de desistir ou a ponto de fazer.

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