sábado, 1 de janeiro de 2011

First day

Sob os novos planos, sobressaem-se os velhos; Por que algumas decisões se modificaram, porque alguns planos se transformaram. Porque agora há outros rumos, mesmo que as vontades tenham se mantido intactas.

Eu costumava fechar os olhos e refletir, construía os cenários, as pessoas, meus próprios sentimentos. Era o que eu queria, eu era consciente de todos os sacrifícios, mas era incondicionalmente o que eu queria. Um desejo narcisista, irrevogável... ou não.

Agora eu paro e costumo tentar achar o momento exato em que tudo mudou; Os planos, os rumos destes planos e porque. Mal consigo me mover nestes novos caminhos. Eu tento lembrar em que momento as ausências começaram a ser presentes, presentes e duras de mais para as decisões. Duras de mais para não modificarem nada.

É muito claro que sou alguém que escreve muito, mas que não sei nada por inteiro, só a os pedaços, a os lapiços. E não é ruim, mas é preciso ser desapegado, deixar estar. Por isso, o que eu desejo deste primeiro dia e dos outros é poder tocar e soltar... Que tudo se desapegue para que, então, eu mesmo possa pegar e ir ser o que tiver de ser.

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