quinta-feira, 30 de junho de 2011

Olá estranho!

Olá estranho! Os dias andam perenes. Cada cantarolar e tic-tac soa diferente e um pouco lento, confesso. Mas isso é um mal do tédio, estamos em posição de querer que tudo se acabe devagarinho. Todos sentem falta desse tempo, por que todos sabem que é assim e depois não será.

"Nunca entendi como sempre fui desentendida sobre muitas coisas mas sempre me senti a vontade pra falar sobre falta..." De todos os lugares bonitos por onde passei, os que permaneci... São lembranças e faltas que carrego, que carregarei. Mais ainda das pessoas bonitas por quais já passei, mais ainda das que permanecerão - amo a todas elas. Mas de tudo eu sei do que mais sentirei falta. Da familiaridade.

É um pouco difícil ir, mas o difícil mesmo é não estar. A falta por algumas vezes - poucas vezes, quase me matou, só que eu tenho sonhos e visões bonitas sobre mim mesmo e essas faltas. Sobre mim mesmo e o que virá através do universo. E agora é um momento que pra viver eu preciso ter algo pra seguir. Por isso decidi lidar com o não estar, usando como atenuante o retornar.

Pode ser difícil ir, mas é muito mais difícil e triste não seguir seus planos. Eu tenho que ir, mas sempre vou lembrar de retornar. Meu coração quer seguir alguma coisa. Chegar á um lugar bonito e estranho. Pra depois sentir vontade de retornar. Há aquele lugar familiar das pessoas bonitas, das pessoas bonitas que permanecerão...

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