quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Manhã

Eu acordei, tomei café, como é difícil não fazer esse processo sozinha, mas hoje não, hoje foi diferente. As tonalidades eram cinzas e havia uma neblina semiperfeita, um frio deslocado, mas presente, tornando a manhã mais incrível do que já é por existência. Um café da manhã simples, rotineiro, só que ainda sim raro.

Poucas vezes me sinto tão bem quanto em manhãs, por isso me irrito tanto ao acordar tarde. Até um masoquista sente-se frustrado se tem tirado de si seu único momento de calmaria, sorrisos fáceis. Torpor de sentir-se livre de dor, anseios, com coragem. Aquela coragem que temos em começos, inícios, eu sinto nas manhãs.

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