segunda-feira, 21 de maio de 2012

Vulgo

Um perdão pela displicência e falta. Em um caminho de euforias e encantamentos, venho me sentindo cansada. Sabe, estou sonora ultimamente, como se preferisse - precisasse, ouvir. Sem querer. Sem ter o que falar. Sem forças. Sentir anda consome tanto...

É que ando um pouco feliz. As coisas estão bonitas. Os passos mesmo que raros, se configuram doces. Se encaixam de uma maneira inesperada e inspiradora. Nem sei o que dizer para não exagerar sem ser injusta.

Um pouco é porque ando com os pés nos anos oitenta. Ah meu Deus! Com os dois pés, as mãos. O corpo todo. As musicas, filmes. Sempr senti ter vindo de outra época, mas agora é especifico. Os anos oitenta está para mim, assim como eu estou para ele.

Além, do mais lindo... eu finalmente encontrei o refúgio do qual sempre esperei. Aquele em que minhas formas e 'armaduras' são aceitas. Não pela multidão, mas por mim. Pela primeira vez em toda a minha vida eu me expresso de dentro para fora. E, mais do que nunca percebo que não posso perder mais tempo, guardando a mim mesmo, dentro de mim. Porque, mais que qualquer coisa isso é a parte essencial daquilo que me coloca no caminho da felicidade, e me aproxima de quem me faz feliz.

É libertador acreditar em si mesmo, apesar de qualquer coisa. Apesar do mundo.

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