terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Companhia

Frequentemente gosto de observar coisas antigas, fotos, escritos um eu antigo. Frequentemente gosto de sentir saudade de mim, porque ai percebo como as vezes, por mais perdida, por mais ideias nebulosas, vontades erroneas, o caminho é aquele que deveria ser. É o melhor possível, que pode ser.

Eu espero menagens, que no fundo eu sei, da mais absoluta certeza que jamais serão endereçadas a mim. E me pergunto, algumas vezes do porque, quando na verdade eu já sei, quando na verdade é tão óbvio que não precisa existir um motivo, só você, só você que não é a pessoa dele. Existe outro ser, outro corpo que desperta a inquietação daquele coração, que tira o sono e domina os pensamentos daquela alma, pela qual infelizmente você decidiu entregar, sua lacuna de tempo, sensibilidade e afeto.

O mais engraçado de tudo, é que por mais tempo que eu pense em outra pessoa, por mais sonhos, devaneios, desejos, alucinações e por mais que seja naquela outra pessoa que durma pensando, eu sonhei com você. De alguma forma isso me diz algo, não sei como, ou porque você está em mim, fomos breves e rasos, rasos demais pra sentimento de verdade e ainda assim, é com você que eu sonho, mesmo sem querer, mesmo sem te-lo em primeira pessoa nos meus pensamentos. Não entendo por que vocÊ me acompanha agora aqui, se não quis me acompanhar antes
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