quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Das tardes

Quando as tardes são belas. O sol saiu a TV está esverdeada, não há um filme especial pronto pra passar... Mas ainda assim, a tarde está bela. É bom sentir essa sensação antiga, de passar as tardes pensando, esperando por destinos e sonhos felizes. Ter tempo de pensar na alegria de coisas simples. É bom estar, mas a nostalgia vivida é ainda melhor.

Antigamente tudo tinha que estar no lugar para que uma tarde fosse boa. Mas, agora, agora a alegria também é simples, apenas ser e estar. Quanta falta senti desta paz de pensar, de sentir a alegria e o espírito. Que simplório, eu sei, mas é assim que me sinto, como se eu me sentisse aqui.

Mas eu voltarei, lá é o meu lugar, porque estar lá também me faz querer estar aqui. E lá cai como uma luva. Sentei-me com todo o prazer do mundo naqueles bancos, naquelas escadas, naquela grama. Eu senti como se estivesse me encaixando. As pessoas são bonitas, os lugares serenos.

No entanto, nós sabemos, eu sei - aliás, no início não sabia, mas agora sei que nem sempre são flores, algumas vezes existem tristezas, desespero, agonia e a desesperança de tudo e dos sonhos, e nem mesmo assim é cogitada a hipótese de desistir, de voltar. Lá é o meu lugar. Lá as tardes também são belas. Não importam o quanto os dias sejam difíceis, quando existem pessoas fáceis.

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