quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

My brother

Alguém sempre está aqui, sempre volta. Eu sou o lugar do qual ela sente falta. As vezes sinto falta dela também, mas - como tudo, quando está aqui não sei se a quero. O que fazer sobre isso?

Que difícil, por tanto tempo e ainda é difícil. Eu devia falar com meu amigos, pedir perdão a mamãe. Perdoar alguns, eu sei. E então, dirigir, dirigir... Mas acho que, apenas vou deixar tudo como está e dirigir pra lá...

Muitos anos, são milhões de dias. Alguns dias, são dois meses. Parte deles, igualmente pesados, vividos de silêncios e risos; e ainda haverão, descontentamentos e esperanças. E o que mais depois do que falta?

Voltar pra casa, as vezes? Ou não, esperar, pensar na semana passada, ontem a noite e ligar. Só pra conversar sobre o que nunca era dito na presença. Ser lembrado que precisa visitar. Pedir ajuda sobre as janelas e elogiar o sol que entra sobre ela. Discajem rápida, como tudo está, como aqui é interessante. Meio solitário, mas é só o inicio. Mês que vem, final de semana que vem, acho que vou pra casa. Acho que ela sente saudades também.

Como se muda uma vida? É preciso esvaziar antes a xícara pra por algo novo nela? Engraçado, eu nunca fui de deixa-la cheia -, sempre, bebi tudo. Sem profusão quanto as decisões, apenas, preciso que os caminhos estejam ai. Meu irmão já me mostrou a luz, de onde parto. O que preciso - deixar.

Não é precisa temer, tem coisas que deixamos, mas elas sempre voltam. E eu também, também sentirei saudade dela, em algum momento. Em alguns dos milhões de dias... Mas sem permitir, que isso impeça de seguir.

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