sexta-feira, 2 de julho de 2010

Péle

A decadência instruturada. Tudo que leva você ao chão, a balançar...até cair pra frente. A vontade insistente de comer doce. De todas aquelas peças que são tão lindas. As formas, as linhas da costura. Botoes, como eu, amo, os botoes. Principalmente, aqueles medievais - parecem ter vindos militarmente da Inglaterra. As flores, todos os tecidos em que elas estão incrustadas me chamam, com vozes doces...

Aquela moça do cabelo verde, tudo o que gosto em mim se parece com ela. A, eu queria esse mundo. Ele se parece tanto comigo. Eu gostaria de saber quem roubou minha coragem de busca-lo. Eu preciso que todas as janelas se fechem, sem zumbidos. Eu não posso acreditar em algumas coisas, eu não sei, eu não sei. Todos, falando, sem dizer nada, pelo menos eu, não os entendo.

Hoje, é como se tudo estivesse a flor da pele. Minha instabilidade abalada, meus sonhos inacreditáveis. Tudo que me constroí, destruído, desacreditado. Eu já tentei usar á mim mesmo, mas, sou menos forte do que achei. Não posso acreditar agora, tudo que me falam, eu não posso acreditar.

Sem mentiras, eu talvez adore me sentir assim. Assim sinto que sou eu. O estado de criação, dor, mortificação, desesperança. Tudo na flor da minha pele. Na flor de tudo que pode me construir, e, eu posso ser. Tudo limpo, minha alma limpa, sem esconder o que á nela, eu prefiro assim.

É como se a escuridão do mundo, ligasse uma luz dentro de mim. Como se o mundo voltasse a dormir um pouco mais, para mim acordar. É desse eu que gosto, desse eu que fujo. E talvez, o que procuro todos os dias.

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